segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Pena de Morte.
O que preservar a natureza tem a ver com o as altas taxas de crimes do Brasil?
“Não vou passar por aquela rua durante a rua porque tenho medo de ser assaltado. Sempre tem um ou outro que fuma maconha naquela ruazinha durante a noite.”
Bom, provavelmente, você já deve ter pensando coisas desse gênero quando passou por alguma rua deserta no meio da noite e viu algum grupinho de adolescentes fumando uns baseados. Certo?
Ruas próximas de danceterias, praças e parques é o “ponto de encontro” de gangues e arruaceiros. Concorda?
Matar toda essa gente seria uma solução? Jogar uma bomba nuclear nas favelas é uma boa? Os defensores da pena de morte estão com a razão? Punir, torturar e matar é melhor que evitar a ocorrência de um crime?
O que o tráfico de drogas, gangues, drogados, arruaceiros tem a ver com o efeito estufa, poluição, degradação ambiental e extinção da fauna e da flora?
Para entender essa relação, faça um exercício simples. Durante o dia, conte quantos carros passam pela rua e quantos pedestres transitam pela calçada. Não é difícil de perceber que há muitos mais carros do que gente andando pela rua. Afinal, brasileiro adora carro, principalmente nas grandes cidades, onde o crime acontece. Além disso, as grandes cidades enfrentam o problema do crescimento populacional. Há tanta gente morando naquela cidade que não há mais espaço. Portanto, aparecem as favelas.
Chove um bocado e todo o morro desmorona. Vidas são ceifadas pela força da natureza. Construir casas em terreno irregular é um perigo, além de destruir o “verde” da cidade. Árvores e a cobertura vegetal dão espaço para a favela. Coisas assim acontecem com São Paulo e Rio de Janeiro. População aumentando é a coisa que relaciona crimes e a degradação ambiental. Estranho? Já vamos entender.
Primeiro, temos que entender porque a população cresce tanto. As pessoas das áreas mais pobres e das áreas rurais enxergam a cidade como a terra das oportunidades.
Mais pessoas significa mais carros, mais produção de lixo e mais consumo. Mais carros significa mais acidentes automobilísticos, mais poluição e stress. Não adianta construir mais estradas se o número de veículos cresce na mesma proporção. A qualidade ambiental vai decaindo. Ecossistemas naturais são destruídos para dar espaço para as favelas, estradas e casas. Sem o ecossistema, muitas espécies de bichos e plantas caminham para a extinção. O pior é que a cidade não tem condições de gerar empregos suficientes para tanta gente. Então, a taxa de desemprego e miséria cresce de maneira absurda! Vamos pensar em soluções?
E se criássemos mais espaços para que as pessoas possam caminhar? Se mais pessoas trocassem o carro pela caminhada na hora de ir ao trabalho, escola, faculdade e etc, o número de carros circulando ia diminuir. Assim como a poluição e os acidentes automobilísticos.
Já reparou que as boas escolas, boas faculdades, creches, cinemas, opções de lazer, hospitais e outras coisas importantes para as pessoas estão apenas nas grandes cidades?
Se os serviços essenciais estivessem mais próximos das pessoas, seria mais fácil ir andando até lá. Por isso, investir nas cidades pobres e áreas rurais é fundamental para evitar que as pessoas troquem de cidade. Viver no campo nunca mais seria sinônimo de atraso!
Com mais pessoas circulando pelas ruas, a cidade se tornaria mais segura. Haveria menos prostitutas, menos favelas, menos carros, menos barulho, menos poluição, menos delinqüentes e o tráfico de drogas sofreria um duro golpe!
Resumindo, cidade planejada é aquela onde os serviços essenciais como educação, saúde, trabalho, emprego e lazer estão próximos das pessoas. Diferente do que acontecem com regiões rurais, favelas e demais áreas pobres, onde o governo não dá a MÍNIMA.
Violência, tráfico de drogas, acidentes no trânsito, uma televisão que só fala em desgraça, surgimento de favelas e o desemprego são sinas que a natureza está sendo maltratada!
Quer um conselho?
Político bom é aquele que sabe tratar bem o meio ambiente.
Na Roma antiga, os governantes eram considerados bons pelo meio como eles administravam os recursos hídricos da cidade...
E você pensou que educação ambiental era só reciclagem?
Pois é... Educação ambiental é muito mais do que isso. Ambientalista de verdade é aquele que se preocupa com o crescimento da economia e a qualidada de vida das pessoas, sem esquecer da parte ambiental.
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Parabéns pela sua iniciativa. Pensamso como você e criamos um blog para defender o último igarapé limpo de Manaus o endereço é www.aguabrancaonline.blogspot.com seja nosso seguidor. Marcelo Vasconcelos e Joh Farah (jornalistas)
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