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sábado, 30 de janeiro de 2010

As grandes mentiras sobre Desenvolvimento Sustentável:




Em primeiro lugar, devemos entender o que é o desenvolvimento sustentável. Em uma linguagem bem simples, é uma forma de produzir, vender e consumir, sem agredir a natureza ou poluir. É fazer com que um país cresça economicamente, sem esquecer de zelar pela boa qualidade ambiental. E não é só isso. Não podemos esquecer da preocupação com o aumento na qualidade de vida humana. Afinal, é lógico que um país rico financeiramente, com um ecossistema equilibrado, precisa se preocupar em diminuir a criminalidade, a violência, a exploração, erradicar a fome, o analfabetismo, proporcionar meios para que aconteça a geração de empregos e etc. Logo, o desenvolvimento sustentado está baseado na melhoria da vida humana, ambiental e econômica.



A disciplina relacionada com o desenvolvimento sustentável é a educação ambiental.

Apesar de ser tudo muito bonito no papel, a idéia apresenta algumas falhas...



1)A Mentira: O Nosso Planeta não tem solução.

A Verdade: Toda a espécie, seja humana ou vegetal, surge e depois de algum determinado tempo, sofre extinção. Foi assim com os Dinossauros que morreram por causa do meteoro. Depois que a vida humana desaparecer, o ciclo da vida vai continuar normalmente. Novas espécies virão e as velhas desaparecerão. O problema é que do jeito como estamos lidando com a natureza, já no final do século 21, toda a humanidade estará extinta. Ou seja, a poluição, a fome, as catástrofes naturais e a desigualdade social (ricos e pobres) estão acelerando a nossa extinção. Chegará o dia em que por causa da falta de recursos naturais, a espécie humana entrará em colapso. Haverá guerras e países inteiros serão devastados. Entretanto, sempre é bom tentar achar uma luz no fim do túnel. É possível erradicar a fome mundial, diminuir o abismo entre ricos e pobres, reduzir a criminalidade, fazer com que os países prosperem economicamente e ao mesmo tempo, evitar que a natureza seja degradada.



2)A mentira: Preservação Ambiental não tem nada a ver com crescimento econômico ou demais problemas sociais como a fome, miséria e a violência.

A Verdade: Tudo está interligado. Tomemos os Estados Unidos como exemplo. Para que as indústrias possam produzir e o consumidor comprar, muitos recursos naturais são utilizados e o meio ambiente é agredido. O petróleo, um típico combustível fóssil, é um dos recursos mais utilizados pelo povo americano que adora comprar carros cada vez mais velozes e que gastam cada vez mais. Dessa forma, mais e mais toneladas de partículas venenosas são expelidas pelos canos de escapamentos dos carros, contribuindo para o efeito estufa. O vidro da garrafa de coca-cola vai se tornar lixo. Os resíduos químicos e as substâncias usadas pela indústria têxtil para colorir as nossas roupas, o detergente usado para lavar pratos e copos vai poluir corpos hídricos (rios, riachos e etc.). Todos os exemplos citados acima são importantes para aprendermos como é que o consumo e a indústria poluem. Como num ciclo vicioso, o que é importante é ganhar mais e mais dinheiro. Logo, o recurso natural se tornará cada vez mais escasso para que a indústria automobilística lucre. Vamos compreender outro exemplo. A indústria alimentícia precisa da prática agrícola para crescer. Então, florestas, tundras e demais ecossistemas darão lugar a campos onde se planta, se cultiva e se colhe. Obviamente, isso reduz a fertilidade do solo, acaba com os nutrientes e prejudica a biodiversidade. Grãos, legumes, cereais e demais alimentos não vão parar no estômago das pessoas. Pelo contrário. Para engordar apenas um quilograma de um boi, muitos quilogramas de soja, por exemplo, são usados.

E por isso, é que falta comida. E daí? Infelizmente, o que importa é o crescimento do setor industrial. As conseqüências são terríveis. Nosso modo de produção de alimentos não é suficientemente eficiente para produzir alimentos para todos. Além disso, o churrasco gordurento e o hambúrguer calórico são exemplos de alimentos tradicionais que nós estamos acostumados a comer e nos fazem mal. Deveríamos trocar os nossos hábitos alimentares. A redução da fertilidade do solo, a fome e a obesidade estão relacionadas. Muitas antigas civilizações, por exemplo, desapareceram por causa da infertilidade do solo. Ou seja, o solo ficou em nenhum nutriente e improdutivo. Mudando de assunto, sem esquecer de  seguir essa linha de raciocínio, veremos que a quantidade absurda de carros circulando nas ruas é um dos motivos principais pelo aparecimento do efeito estufa. Além disso, a fumaça e a poluição provocam problemas respiratórios como náusea, câncer e demais males. O ruído dos motores são fontes de poluição sonora e provocam graves problemas emocionais como stress. Mais carros circulando aumentam o risco da ocorrência de acidentes automobilísticos. Jogar produtos químicos na água, desperdiçá-la e a falta de tratamento para despoluí-la são os motivos que interligam a escassez, a falta de água, poluição e miséria, afinal, a pobreza não é só falta de dinheiro.

É falta de tudo o que é indispensável para a sobrevivência humana como água. Há regiões aonde o descaso com o meio ambiente chega ao absurdo. O ar é poluído, o esgoto corre ao céu aberto, a água não recebe tratamento adequado, falta alimento e casas são construídas em locais irregulares com solos frágeis. Quando chove, a terra vira uma massa pastosa e todos morrem soterrados. Quem logo imaginou uma favela está coberto de razão. A exclusão social e a marginalização são produtos do desrespeito ambiental. Ironicamente, em locais como esse, pode faltar tudo. O que não falta é uma televisão e uma antena parabólica. Sem esperanças de melhorias, perspectivas, com a falta de informação adequada e uma boa formação escolar, as pessoas pouco se importam se estão vivendo como porcos. Afinal, não há nada para fazer. Não é a toa que a televisão é a “cocaína dos ignorantes.” Com isso, políticos corruptos e canalhas salafrários sobem ao poder e enrolar a população. Outro exemplo pode nos fazer compreender melhor. Um sapo colocado numa panela de água fervente vai reagir imediatamente. Com um salto, ele vai escapar do perigo. Agora, se você colocá-lo na mesma panela com a mesma quantidade de água e ir aumentando a temperatura aos poucos, o anfíbio nem vai notar. Logo, em pouco tempo, teremos uma “sopa de sapo.” Estamos sofrendo aos poucos e nem notamos. Chegará o dia em que não haverá chance de pular para fora da panela. Educação ambiental é algo relacionado com o combate a poluição, desemprego, miséria e a falta de cultura. Então, por que a educação ambiental que é tão relacionada sobre desenvolvimento sustentável, nunca mostrou esse “outro lado”? As escolas, por exemplo, nunca mencionaram que preservação ambiental está relacionada com a qualidade de vida humana e com o crescimento econômico. Tem professor que nem sabe da metade dessas coisas que são comentadas no blog! Quem elabora os conteúdos dados na escola são os políticos e outros demais funcionários. Se a situação fosse invertida, haveriam professores bem informados dispostos a mobilizar a sociedade para mudá-la. Logo, todos nós iríamos querer lutar contra a corrupção e os abusos cometidos pela classe política corrupta. Compreende? Pois é...



3) A Mentira: O aumento populacional prejudica o equilíbrio ambiental do planeta.

A Verdade: Essa mentira é imensamente perversa. Entretanto, esta é uma meia mentira. A lógica é simples. Mais pessoas significam maior número de consumidores. E mais consumidores aumentam a demanda. Com isso, mais e mais recursos naturais e hídricos serão usados, agredindo o meio ambiente de forma irremediável. Que tal entender melhor? Um exemplo seria a produção de papel. Mais pessoas usando o papel equivale a mais árvores sendo cortadas. Um maior número de gente nascendo e pessoas vivendo mais por causa dos avanços da área médica fazem com que a população cresça.

Logo, seria lógico pensar que o planeta sofre por causa desse crescimento populacional. Ou não? A questão é mais complexa. Cada país tem a sua cultura. Os americanos consomem mais.

Eles, por exemplo, tem o maior número de carros poluentes, as empresas mais poluidoras, compram mais produtos que não podem ser reciclados e assim por diante.

Se todos agissem do mesmo jeito, o planeta iria acabar logo, logo. Agora, vamos imaginar um país onde os políticos e as pessoas se preocupam com a questão ambiental.

Um bom exemplo são os países da Europa. As pessoas preferem se deslocar usando uma bicicleta, ao invés de usar o carro. Os produtos usados por eles são recicláveis e biodegradáveis. Se todos adotassem esse estilo de vida europeu e se preocupassem com o meio ambiente, a degradação ambiental não seria tão grave. O crescimento da população não é inteiramente responsável pela degradação ambiental. Concluindo, os dois principais fatores responsáveis pelo descaso ambiental são os aumentos populacionais e os hábitos relacionados com o consumismo de alguns povos. Para resolvermos isso tudo, basta que haja uma diminuição na população, no consumo e repensar em nossos hábitos. Se pararmos de consumir tanto, as empresas serão obrigadas a não tirar tantos recursos naturais do meio ambiente.

Reduzir a população para reduzir o consumo é uma alternativa, mas não resolve tudo.

Como reduzir o crescimento da população? As formas são várias. As escolas, por exemplo, deveriam mencionar sobre as responsabilidades envolvendo um filho. Como é no período da adolescência que mais ocorre gravidez indesejada, a escola poderia informar que ter um rebento equivale a gastos exorbitante de dinheiro. Educação, fraldas, higiene, alimentação e vestuários são exemplos desses gastos. Filho é algo para toda a vida e antes de tê-lo, o casal precisa pensar e se sentir preparado. A escola, como já citada, em o dever de informar sobre métodos como a camisinha e etc. Sexo deveria parar de ser tabu. Até a igreja deveria se manifestar a favor da camisinha e do planejamento familiar. As igrejas, não importando quais são, deveriam implantar projetos e programas relacionadas com a educação sexual e a prevenção de gravidez indesejada. Locais como favelas são as mais necessitadas desse tipo de auxílio. Educar uma população não é missão apenas da escola. Erradicar a pobreza envolve planejamento. As oportunidades de emprego criadas dentro de uma favela, por exemplo, podem suprir as necessidades de quantas pessoas? Quanto dinheiro precisa ser investido para criar cursos profissionalizantes e promover a geração de emprego? Esse é o tal do planejamento e na hora de fazer esse tipo de coisa, precisamos pensar sobre muitas coisas e o aumento populacional é uma delas.



4)A Mentira: Desenvolvimento Sustentável é uma mentira criada pelos países pobres para barrar o avanço econômico dos países ricos.

A Verdade: Para entendermos melhor isso, precisamos saber um pouco o carbono, um dos grandes pesadelos dos ambientalistas. Por que o ser humano é tão dependente o carbono? Muitas empresas, como aquelas dos países ricos, não têm como produzir seus produtos e evitar poluir. A indústria automobilística é um exemplo. Aquela fumaça do cano de escape dos carros é rica em carbono e agrava diversos problemas ambientais. A produção de papel depende da derrubada de árvores. Como num ciclo, as árvores absorvem o carbono e produzem ar puro. Logo, o “verde” é indispensável para “reciclar” o ar. Quanto mais usamos a madeira para produzir papel, mais tiramos a capacidade que o planeta possui para se “recuperar”. Já imaginou viver sem energia elétrica? Pois é... A usina termoelétrica queima o carvão mineral (minério tirado da terra). A queima produz calor, faz uma grande quantidade de água evaporar e o vapor movimenta motores e estes produzem energia elétrica. O importante é entender que a queima do carvão produz carbono. Os exemplos citados acima nos auxiliam a entender a relação entre atividade industrial e produção de carbono. Países ricos, aqueles com uma industrialização avançada, serão prejudicados se precisarem reduzir a produção de mercadorias e o consumo para impedir que o carbono afete o equilíbrio ambiental de forma irreversível. Então, segundo os governantes dos países ricos, o progresso econômico será prejudicado por causa do tal “desenvolvimento sustentável.” Lucrar, produzir e consumir, sem poluir é, na opinião deles, inviável. Esse foi o discurso do nosso amigo George W. Bush sobre desenvolvimento sustentável. A desculpa, apesar de ser esfarrapada, foi convincente e o povo norte-americano ainda sofre com a péssima qualidade ambiental. O que importa é fazer com que nossos governantes acreditem que o avanço econômico e o sucesso empresarial podem ser conciliados com o meio ambiente.



5)A Mentira: A tecnologia fará com que o crescimento da economia seja conciliado com o meio ambiente.

A Verdade: Essa, sem dúvida, é a maior hipocrisia. Através de bons exemplos, vamos entender tudo isso. O papel, por exemplo, não pode ser reciclado infinitamente. Cada vez que ele é reciclado, um pouco de sua resistência é perdida. Bom seria conciliar o plantio e a reciclagem. Soluções tecnológicas sempre apresentam falhas e precisam vir acompanhadas de alternativas. Energia elétrica é algo indispensável para a vida humana e a produção dela gera diversas formas de poluição. As atividades das usinas termoelétricas produzem uma quantidade enorme de carbono... Apesar disso, graças a elas, podemos usufruir de energia elétrica. Além disso, as empresas não têm como lucrar e evitar a emissão de gases como o gás carbônico. Na opinião de alguns ambientalistas, a tecnologia concilia tudo isso. Usinas hidrelétricas não poluem tanto e podem ser usadas no lugar de usinas termoelétricas. Como? Imagine algum acidente geográfico. Ou melhor, pense em alguma cachoeira. A queda da água faz com que motores funcionem e isso produz energia elétrica. Bom? Nem tanto. Essa tecnologia também pode provocar alguma alteração ambiental. Toda a água precisa ir para algum lugar. No caso, uma represa é o local ideal para armazenar a água depois de ela passar por uma cachoeira. Obviamente, a represa, antes de virar represa, era um local próximo ao acidente geográfico (cachoeira). Logo, é bem provável que existam muitas plantas e vegetais, afinal, a água e a vida vegetal se completam. Há casos onde florestas inteiras viraram represas e que agora, estão debaixo das águas. Até uma hidrelétrica pode prejudicar um ecossistema. O Brasil é um belo lugar com acidentes geográficos aos montes. Cachoeiras são coisas que não nos faltam. E no caso de países onde a natureza não é tão abençoada? Geração de energia eólica pode, inicialmente, representar uma resposta para o problema do carbono e da termoelétrica. Para quem não sabe, “cata-ventos” gigantes instalados em locais estratégicos giram e o movimento de rotação produz energia elétrica. O problema é que nem todos os países contam com correntes de ar suficientemente fortes. Há locais onde a tecnologia não resolve. Há pontos positivos e negativos no nosso progresso científico e por isso, a tecnologia pode ajudar a conciliar progresso econômico e ambiental, mesmo que não seja de forma completa. Como já foi citado, as soluções tecnológicas precisam vir acompanhadas de uma redução no consumo e na população.

6)A Mentira: A educação é a única forma de implantar o desenvolvimento sustentado.
   A Verdade: Mais uma meia verdade. É que quando alguém fala em educação, a escola é a primeira coisa que nossa imaginação busca. A educação formal, aquela desenvolvida dentro de uma sala de aula consegue educar as futuras gerações e somente isso. Mesmo que seja importante, o planeta exigie resultados mais imediatos. É preciso conscientizar as gerações do momento presente. Vamos pensar em mudar a mentalidade de todos. Para isso, a educação informal é uma alternativa. A educação informal, como o próprio nome diz, é algo que acontece na informalidade, fora da sala de aula. Este blog é um exemplo dessa prática. E você não pode imaginar o número de resultados positivos obtidos num curto prazo. Vamos compreender através de um exemplo. Em regiões mais atrasadas, certas populações consomem água de rios contaminados com esgoto humano. Um gasto exorbitante na área da saúde é realizado por causa das inúmeras doenças adquiridas pelo consumo desse tipo de água. Trata-se, então, de uma população pobre. Pobreza não é só falta de dinheiro. É falta de qualidade de vida. Nossos políticos nada fazem. Existe uma regra bem clara para alguém que quer se tornar político: O povo gosta de ser enganado. Ou seja, se você tratar a água consumida, as pessoas vão precisar pagar uma taxa extra pelo serviço. Em compensação, a qualidade de vida vai subir. Como todos são analfabetos ambientais e não compreendem que água limpa é sinônimo de qualidade de vida, a população nem prefere pagar a taxa e beber água contaminada. Se algum político resolver implantar o tal projeto de tratamento, ninguém vai votar nele. E então, forma-se um ciclo vicioso. O que fazer? Educação informal é parte da solução. Nossos políticos adoram uma propaganda. O filme "Lula, filho do Brasil" é um excelente exemplo. Logo, que tal se nossos políticos, jornalistas, blogueiros, marqueteiros e demais profissionais relacionados com a propaganda divulgassem mais essa parte do meio ambiente por meio de revistas, sites, rádio, cinema e programas de televisão? É preciso despertar a consciência, fazer com que as pessoas "comuns" associem qualidade de vida com o meio ambiente.  

Façamos isso pelo Bem do Mundo!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

À Meia-noite no Asilo


À Meia-noite no Asilo


O assunto do texto de hoje é relacionado com a minha doença e minha cura.  Abro a minha caixa de Pandora, ou melhor, a minha mente e escrevo sobre o que sinto e penso. Como já havia dito em outras vezes, minhas emoções eram confusas. Se por um lado, eu era alguém simpático na medida do possível, algumas vezes, eu me transformava completamente e agia de forma rude e estúpida. Qualquer crítica, mesmo sendo insignificante, já era um golpe de misericórdia no meu humor. E ficava irritado. Muito.

 Já briguei e desfiz amizades preciosas. Perdi amores. Sou daquele tipo de pessoa teimosa, incapaz de lidar com a sinceridade de outros e que só olha numa mesma direção. É difícil de lidar com um troglodita como eu. Para crescer como ser humano, temos que corrigir os nossos detalhes, os pequenos pecados nossos. Como a psicologia convencional não funciona comigo, resolvi exorcizar meus demônios com a escrita e desabafar com um computador. Meus dedos dançam em cima das teclas, as letrinhas vão aparecendo no Word e eu, procuro alguma resposta oculta para as minhas perguntas nas entrelinhas dos meus textos. Quero entender meus próprios sentimentos para aprender a lidar com as frustrações. Afinal, segundo o grego Sócrates, conhecer-se a si mesmo é a maior sabedoria do universo. Minhas letras são minhas confidentes e minhas conselheiras. Consegui grandes pequenos passos nessa caminhada. Uma pessoa tranqüila, serena, capaz de lidar com as pequenas dificuldades do dia-a-dia é aquilo que preciso me tornar. Meu crescimento como ser humano depende de disso. Se quero mudar o mundo, ter a certeza de que o amanhã será melhor, preciso começar por mim.

Quero transformar o mundo, começando pela minha vida e não estou falando de uma mudança superficial, como um novo corte de cabelo ou uma roupa nova. É prometer algo para si mesmo e ir até as últimas conseqüências. E a mudança precisa ser sincera, porque toda a mudança, quando é sincera, é permanente, como diria Aristóteles. É preciso ser sábio para fazer isso. Algumas pessoas procuram tal conhecimento em livros de auto-ajuda. Uma tentativa desnecessária. Energia desperdiçada. A mudança é algo de dentro para fora e não de fora para dentro. É um longo e árduo caminho para percorrer e o que motiva uma pessoa a seguir em frente é ela própria e não algum livrinho bobo.

Ou a pessoa é firme em sua própria decisão ou não é. Ponto final. Trocando em poucas palavras, um punhado de psicologia não faz mal para ninguém. E quero usá-la para modificar comportamentos, transformar pensamentos e mudar o “agir” das pessoas em nome de um mundo melhor. O pensamento humano é uma realidade fractal. Sabe o que é fractal? É algo simples, quando vista de longe. Quando você enxerga o interior, você nota detalhes e mais detalhes. Na medida em que você mergulha nesse universo, você descobre os detalhes dos detalhes e assim por diante. Eu posso sentir diversas coisas.

Ódio, rancor, raiva, amizade, amor, penso, reflito, paixão... Enfim, sou um monte de coisas. Sou trilhões de qualidades e trilhões de defeitos. Rancoroso e ao mesmo tempo, coração puro. Apaixonado e mesmo assim, um tanto quanto magoado. Justo, contudo, indigno.

Sou aquele que quando deseja crescer, diminui e quando deseja diminuir, cresce. O íntimo nosso é resultado de detalhes que se complementam. Um mísero pensamento repetido ecoando mil vezes no interior humano muda o caráter e o agir de uma pessoa.

O mais medíocre dos seres humanos pode ousar querer algo mais e alcançar qualquer sonho. Crer nisso é ser forte. O mundo não é governado por grandes líderes ou pelas nações poderosas. Nosso vasto, enorme e complicado planeta é movido por pessoas comuns, como eu e você. O meu blog, por exemplo, é uma tentativa minha de divulgar a idéia de querer um mundo melhor. Desejo um planeta melhor, sem violência, sem poluição, sem fome ou miséria. Mas... Sou apenas um grão de poeira perante trilhões de chaminés poluidoras, toneladas partículas gasosas tóxicas, políticos despreocupados com a questão ambiental, trilhões de conflitos ocorrendo ao redor do globo, vidas de crianças sendo roubadas pelo fantasma da fome, o crime, as catástrofes naturais, a pobreza, a falta de esperança, a barbárie e a exploração do homem pelo homem. O que posso fazer? É um típico exemplo de uma velha conhecida nossa. É a tal da angústia.

Nós nos sentimos de mãos atadas... Um sentimento de frustração perante as injustiças do mundo que nos impede de lutarmos por algo melhor. O medo de falhar... Esse é o nosso inimigo. A nossa guerra só acaba quando perdemos a fé. Se não podemos confiar em mais nada, que tal confiar em nós mesmos? Podemos contribuir com alguma coisa.

Sempre é assim e sempre será assim. Portanto, ser rico, ter um diploma pregado na parede, inteligente, bem sucedido, ter bens materiais e até ter todo o poder desse universo nas mãos não significa muita coisa. O mundo não precisa de inovações tecnológicas, de líderes geniais ou de soluções mágicas. Precisamos de um pouco da velha honestidade, da transparência e da boa vontade. A ética é a solução para tudo. Quer dar uma ótima contribuição ao mundo? Seja você mesmo.

Jesus Cristo, por exemplo, demoliu os alicerces de inúmeras filosofias, modificou o “pensar”, influenciou gerações através dos séculos... E tudo o que ele pregava era simples. Quer algo mais fácil de entender do que “Amai-vos uns aos outros, assim como eu os amei”? E precisamos disso. Países mais preocupados em emprestar trilhões aos bancos para salva-los das crises econômicas do que perdoar as dívidas externas de países miseráveis, empresários bem sucedidos nem um pouco consciente em tratar da poluição que as chaminés das empresas deles produzem, políticos corruptos e cientistas pouco interessados em desenvolver tecnologias alternativas para melhorar a qualidade de vida das pessoas como carros menos poluentes são exemplos de que não a honestidade de pessoas comuns é o que melhora o mundo. É o valor ético que põe o mundo em ordem.

"A aparente desordem do universo é só uma ordem mais elevada, uma intricada ordem além da compreensão. Por isso as crianças me interessam. São todas loucas, mas em cada uma está um adulto intricado. Ordem gerada do caos. Ou caos gerado da ordem?"

- Do personagem Chapeleiro Louco em Asilo Arkham


- Autor: Grant Morrison

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O fogo do inferno num palito de fósforo.





Já imaginou quantas árvores são derrubadas para produzir palitos de fósforos? Somos bilhões e bilhões de pessoas que dependem do fósforo. Quantas áreas da Floresta Atlântica do tamanho de cidades são devastadas para que possamos usar palitos de fósforos? Como criticar as garras norte-americanas encravadas na nossa Floresta Amazônia se ascendemos palitos de fósforos? Não é só isso. O saboroso churrasco que você degusta com tanto prazer foi uma vaca, em algum dia do passado. Essa vaca precisou comer muito capim para engordar, antes de virar a sua refeição e então, os pecuaristas soltaram essa bendita vaca em algum ecossistema como, por exemplo, alguma floresta. O enorme mamífero, ao pisotear plantinhas e comer gramíneas do ecossistema, foi contribuindo para a redução da biodiversidade. Tente pensar em quantas vacas e bois temos no planeta. Provavelmente, o número chega à casa dos bilhões. Afinal, há bilhões de pessoas que apreciam um bom hambúrguer ou um suculento pernil de porco. Temos muitas vacas e bois para acabarmos com as nossas florestas e vegetações. O petróleo é outra coisa que tira o sossego dos ambientalistas. É inegável dizer que ele está cada vez mais presente no nosso cotidiano. Temos os carros, fonte de poluição gasosa e sonora e que ao mesmo tempo, é uma necessidade nossa. O plástico, outro produto feito do petróleo e que facilita as nossas vidas, demora anos para se decompor e agride o meio ambiente. E para ser bem sincero, é difícil imaginar uma vida sem sacolas plásticas, carros e petróleo. Você já se questionou para onde vão as suas fezes e a sua urina? Sabe se o seu esgoto é bem tratado? É óbvio que corpos hídricos (rios, riachos, lagoas e lagos) poluídos pelo esgoto não tratado não é adequado para o consumo e então, cidades inteiras se aproximam cada vez mais de sofrer com a falta de água. Por mais que seja difícil ser fumante hoje em dia, graças às leis que proíbem o ato de fumar em certos locais, o vício vai continuar existindo, afinal, cada um tem liberdade para optar em fumar ou não, mesmo que a fumaça do cigarro degrada o meio ambiente. O fim do planeta está nos detalhes como um cigarro fumado, um fósforo queimado, o uso de sacola plástica, um passeio de carro e o apertar na descarga.

Poderia citar outros milhões de exemplos... Contudo, a idéia está bem clara. O conforto humano traz conseqüências negativas para o planeta. Se por um lado, a economia precisa crescer impulsionada pelo consumo e pela busca pelo cômodo, por outro, a natureza é agredida. Assim, como num ciclo vicioso, a qualidade ambiental é reduzida. Como já foi dito, áreas inteiras de florestas e demais ecossistemas são devastadas pela fome dos bovinos. Além disso, a plantação, o cultivo e a prática agrícola degradam ainda mais a natureza. Para termos cereais, plantações e alimentos, derrubamos florestas na mesma proporção do aumento da nossa fome. O pior mesmo é que todo esse alimento vai parar no estômago de bois, vacas e porcos. Legumes, cereais, rações e fibras são usados para engordar animais. Depois, matamos e comemos a carne deles. O problema é que dessa forma, não conseguimos produzir alimentos suficientes para suprir as necessidades do mundo. Afinal, um porco, por exemplo, precisa devorar muitos quilogramas de rações para engordar um mísero quilograma. A maior prova disso é que um suíno produz 10 vezes mais resíduo orgânico (fezes) do que o homem, afinal, o intestino do suíno não aproveita toda a energia dos alimentos. O preço dos alimentos está alto por causa disso. Para compensar os gastos envolvendo a alimentação, abate, limpeza do animal, a carne e demais alimentos que chegam ao supermercado têm um preço exorbitante. Poderíamos resolver esse problema, se optássemos por uma alimentação balanceada com frutas, legumes, cereais e grãos. O preço dos alimentos iria cair e a produção deles iria suprir toda a humanidade. Teríamos abundância para todos. Como não estamos fazendo isso, o preço sobe e somente as pessoas ricas têm acesso ao alimento. Um exemplo para entendermos melhor é o Mec Donalds. O povo que mais consome carne, alimentos gordurentos e nem um pouco saudáveis é o americano. Não é coincidência que a nação deles seja a mais rica do planeta e a tradição de se empanturrar veio de lá. A obesidade é uma epidemia pior do que a própria fome. Afinal de contas, as autoridades, veículos de comunicação e o telespectador não se interessam muito por isso. Mesmo sabendo da existência dos males da obesidade, se você, por exemplo, ver uma criança “gordinha”, logo, de maneira inconsciente, vai imaginar que ela tem o que comer e não há nada de errado com ela. O mesmo não ocorre quando você ver uma criança subnutrida. Por causa dessa questão cultural, notícias relacionadas com a obesidade não despertam tantas atenções e nem são tão chamativas. Enquanto uns morrem por comerem demais, outros morrem por comerem de menos e enquanto isso, florestas são derrubadas para dar lugar a plantações e lugares para que o gado paste. A fome e a obesidade são reflexos de uma péssima qualidade ambiental, sinais que a natureza está sendo agredida. A derrubada de árvores, a extinção de espécies da fauna e da flora ocorre por causa do aumento do consumo de palitos de fósforos, que cresce na mesma proporção do aumento populacional. Chegará o dia em que não teremos mais. Vá à farmácia ou ao médico e pergunte o porquê de tantas e tantas pessoas contrariem problemas respiratórios, cardiovasculares, auditivos, emocionais e intoxicação na cidade. O farmacêutico ou o médico vai falar que os sintomas e doenças aparecem por causa da péssima qualidade do ar. O nosso ar está cada vez mais poluído pelos carros e demais veículos. Com tantos ruídos, barulhos infernais e a orquestra sinfônica tocada pelo funcionamento de motores e buzinadas, é natural que o stress tome conta da vida de cada um. Quem nunca se sentiu exausto e cansado depois de permanecer preso dentro de um congestionamento, precisando ouvir palavrões de outros motoristas estressados e o ronco ensurdecedor dos carros?

Resumindo tudo, consumo é sinônimo de degradação ambiental. Mas, por favor, não vamos pensar que a situação está em um estado irreversível. Existe uma solução para tudo. Como já foi dito, precisamos substituir a filosofia egoísta por um consumo crítico.

Preferir, por exemplo, comprar palitos de fósforos de empresas que plantam na mesma proporção que derrubam madeira. É o manejo sustentado dos recursos naturais. Preferir comer alimentos saudáveis, trocar o gordurento churrasco pela verdura, pela ração e pelo cereal. Optar por um carro cujo motor é eficiente e que consiga queimar o combustível completamente. Um motor pouco eficiente não é capaz de promover a queima do combustível e isso acaba liberando maiores quantidades de poluentes, além de necessita de mais combustível. O ar da cidade agradece, assim como o seu bolso.

Colocar filtros nos canos de escape ajuda. Reduzir o número de carros é uma ótima iniciativa para despoluir o ar. Afinal, brasileiro, assim como o norte-americano, adora carro e nem percebe que a relação custo-benefício não é vantajosa. Trocando em miúdos, o consumidor não se importa em pagar o alto preço do combustível, a revisão do motor, seguro, demais impostos e enfrentar os engarrafamentos quilométricos... O importante é dizer “eu tenho um carro.” Ter carro é vantagem para uns e desvantagem para outros. Cobrar tratamento do esgoto das autoridades é outra forma de consumir de forma responsável e racional. Ter disciplina suficiente para vencer o cigarro é zelar pelo bem-estar do planeta. A filosofia do consumismo ético e responsável pode até ser bonita no papel... Mas esbarra em obstáculos quando tenta sair do papel. No fim, acaba virando uma incrível baboseira. O primeiro obstáculo enfrentado são as empresas e empresários pouco preocupados com a questão do ambiente. Além disso, como vamos informar uma nação brasileira inteira sobre os perigos do consumismo? Para cada cidadão responsável e preocupado com o meio ambiente, temos centenas de pessoas alienadas, iludidas e que desprezam a importância de preservar o verde. Ficar sabendo quem foi o último eliminado do Big Brother Brasil ou com quem a mocinha da novela vai ficar parece ser mais importante do que o destino da humanidade. Não há nada de errado na propaganda... Contudo, é preciso lembrar que a mídia foi feita para entreter e não para enganar. Vai demorar algumas décadas ou séculos até que todo e qualquer brasileiro consiga perceber que existe vida além do orkut, da internet e da televisão. E o pior nem é isso. O que mais me enoja é a incompetência das autoridades. Há tantos partidos políticos, tantos críticos, tantos colunistas de revistas e jornais querendo opinar, tanta oposição e não chegamos a lugar algum. Do que adianta ser daquele ou desse partido?

Ser parte de tal coligação, apoiar tal candidato, ser conservador ou liberal é mais importante do que ser eficiente? Irá mudar muita coisa se a idéia do político for de esquerda ou direita? Gatos podem ser brancos ou pretos e mesmo assim, se caçarem ratos, é o que importa. São todos analfabetos ambientais, ignorantes e dignos de pena.

Há um pessoal criticando duramente meu blog. E gosto disso. Meu texto torna-se mais refinado quando passa pela peneira da crítica. O principal motivo já foi citado nas linhas acima. Demorarão muitos anos até termos muitos cidadãos, políticos e consumidores conscientes. Essa mudança de filosofia deve ocorrer e como vai demorar, precisamos de meios para minimizar e reduzir os impactos negativos. O interessante é reduzir a população. Já tentaram pela pena de morte, guerra, aborto, genocídio e não funcionou.

Nenhum desses métodos mostrou-se eficiente. Faço questão de dizer que sou a favor da vida e não concordo com nada disso citado acima. O controle da natalidade é uma ótima alternativa. Lógico que é algo controverso. Sexo é visto como tabu. Contudo, seria maravilhoso se os professores ensinassem aos alunos sobre as dificuldades em se criar um filho. Gastos envolvendo educação, roupas, saúde, além do próprio tempo dedicado para zelar pelo crescimento da criança seriam ótimas desculpas na hora de fazer sexo e usar camisinha. Na adolescência, no auge nas emoções da puberdade, ninguém pensa muito em se proteger. O que interessa é curtir o momento. E uma gravidez não planejada é o que acontece. Orientar a juventude é sobre o sexo seguro é importante. Menos garotas tendo filhos significa menos pessoas no mundo. O crescimento populacional iria reduzir na mesma proporção do consumo, ao mesmo tempo em que as escolas, mídias e políticos se preocupam em divulgar a filosofia do consumismo responsável. Médicos, profissionais relacionados com a saúde pública e políticos têm o dever de ensinar, por meio de palestrar e programas, como se usa camisinha nas comunidades carentes e pobres, onde a informações faz falta. É a educação que acontece fora da escola. O importante é incentivar a educação informal.

Como nada é perfeito, a maioria das pessoas não tem acesso a informação por causa da igreja. O Vaticano já havia se pronunciado contra o uso da camisinha faz tempo. É inegável que o ser humano precise da fé e de Deus. Afinal, há muito mais do que a carne, a mente e o pensamento. Há o espírito e ele precisa da crença. O Ser humano é uma realidade profunda e se estende além daquilo que se pode ver, tocar ou sentir. A religião sempre vai influenciar na vida das pessoas. Por isso, a liberdade de culto e crença é tão importante... E seria ótimo se toda essa influência fosse usada para conscientizar a população sobre o sexo seguro. É outra forma de educação informal, aquela que se aprende fora dos bancos escolares e é ensinada por qualquer um que tenha algo para de bom para dizer. Isso prova que um caminho novo precisa ser trilhado e todos podem cooperar.

E para fechar o texto, termino com uma fala de um personagem de revistinha em quadrinhos escrita por Alan Morre. Seu nome é Monstro do Pântano e ele é poderoso o suficiente para fazer com que todo o equilíbrio natural do globo seja recuperado.

"Se eu fosse alimentar o mundo... curar todas as feridas que as indústrias fumacentas do homem causaram... o que ele faria? Iria renunciar...à riqueza que suas serrarias trazem... pisar suavemente nas flores... e colher cada maçã com respeito... por este mundo abundante... em toda a sua providência? Não. O homem bombearia mais venenos.... construiria mais minas... garantido pelo conhecimento de que eu estaria à mão... para reparar a biosfera... incessantemente cobrindo cicatrizes... que ele agora causaria."

domingo, 24 de janeiro de 2010

A mídia e o consumismo. Como pará-los?




Sou órfão dos áureos tempos da TV manchete. Quem nunca viu Cavaleiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho e Shurato? A hora de ver desenho animado era sagrada.

Parava de ler, estudar e até de brincar para ver aqueles heróis salvando o dia. Por mais que eu acuse a mídia de estar iludindo a população, não há como negar que ela já faz parte do cotidiano. Até mesmo do meu. Digo o mesmo da propaganda e do consumo.

Qual é a menina que nunca se achou o máximo por desfilar com aquela bolsa fabulosa? Eu, por exemplo, me sinto o maior gato quando me encaro na frente do espelho com uma camisa vermelha (adoro o vermelho!) e uma calça jeans. É ruim sentir vontade de querer ter o mesmo penteado daquela famosa atriz da novela? O que diferencia a vaidade saudável da superficialidade? Sou alienado por não conseguir parar de acompanhar a novela? Há algo de errado por eu gostar de ouvir pagode e ficar horas e horas bisbilhotando o orkut? É que esse o melhor assunto que encontrei para responder as críticas e ofensas que certas pessoas estão fazendo contra o blog. Além disso, como sempre, aponto soluções relacionadas com o desemprego, violência, corrupção, falta de cultura e como combater as mais diversas formas de poluição e degradação ambiental. Como de costume, vamos começar com um exemplo bem simples. O padeiro não prepara o pão por amor ao estômago do cliente. Ele faz isso porque precisa de dinheiro. Logo, uma sociedade não funciona sem o lucro. E se a propaganda é a alma do negócio, como pode existir desenvolvimento sem a busca pelo dinheiro e sem a propaganda? A mídia, a televisão, o rádio e o cinema fazem parte dos nossos dias. Eu, desde pequeno, convivi com a minha “babá eletrônica”, a tal da televisão e aprendi a amar desenho animado. Agora, começa o problema. Segundo os críticos do meu blog, meus textos estão propondo que a sociedade precise abrir mão do consumismo e da propaganda para que o meio ambiente seja preservado. E meu ponto de vista é errado e simples demais. Uma pequena solução para um grande problema.

Como, por exemplo, uma empresa de telefone celular irá sobreviver se não pode produzir e vender? Sem a propaganda, uma marca não sobrevive, o consumidor acaba comprando outra da concorrência. Se ocorrer o contrário, ou seja, se a empresa produzir, vender e lucrar, metais e outros elementos químicos (recursos naturais) estarão mais próximos da extinção. O aumento do consumo gera esse tipo de conseqüência. O número de consumidores cresce na mesma proporção da influência da propaganda.

Como a concorrência não perdoa e o consumidor busca cada vez mais novidades, novos celulares entupirão as prateleiras para satisfazer os desejos e delírios dos consumidores. Os velhos celulares serão transformados em sucata. Assim acontece.

Tudo, um dia, se torna obsoleto e ultrapassado. Do pó ao pó. A televisão de plasma de hoje é o lixo de amanhã. Iludidos pelos sonhos consumistas, torturamos a nossa Mãe Terra. Tem até um outro com vergonha de dirigir pelas ruas porque seu carro, apesar de ser novo, é popular. Volto a afirmar. Não é apenas a nossa juventude que está mais parecida. A sociedade como um todo está falando sobre os mesmos assuntos, vestindo as mesmas roupas, pronunciando as mesmas gírias e agindo de forma idêntica. A última eliminada no Big Brother Brasil e que agora será capa de alguma revista pornográfica, as fofocas sobre famosos e qual é a última “celebridade instantânea” que a mídia criou são os nossos assuntos prediletos. Aparece uma apresentadora usando bolsinha de determinada marca e uma multidão de fãs quer ter o mesmo. E então... Em nome do “dinheirinho”, a propaganda torna as pessoas cada vez mais estúpidas e inocentes. O problema maior trazido com esse modelo de produção é a agressão contra o meio ambiente. Qualquer forma de produção poluiu, gera resíduo ou desgasta o meio ambiente. E agora? Vamos por partes, como diria Jack Estripador. Vamos, primeiro, resolver o problema da falta de cultura. Não há nada de errado na mídia. A televisão foi feita para divertir e não para iludir. Precisamos de telespectadores críticos e que mesmo assistindo a televisão, saibam “peneirar” as informações. Esse é o “x” da questão. Televisão serve para divertir... E não para iludir. É o povo que se deixa iludir. A escola tem um papel fundamental para formar telespectadores críticos. O que acontece é que ninguém (ou quase ninguém) se interessa por dígrafos, teorema de Tales, enzimas, células e literatura. Afinal, onde é que o aluno vai usar tanto e tanto conteúdo? A escola, um local que deveria formar pessoas críticas, acabou-se tornando um local chato. Tenho notado, por exemplo, que as televisões, jornais e demais veículos comunicativos sempre vinculam notícias relacionadas com a falta de respeito por parte dos nossos jovens.

Ser professor não é nada fácil. Lembro, por exemplo, que vi uma entrevista feita a um professor de escola pública. Ele mencionou que é uma profissão ótima, gratificante e ao mesmo tempo, uma tortura. Imagine o descontentamento de um professor ao precisar passar quase a metade da aula pedindo a atenção dos alunos. A aula fica improdutiva. E não é só isso. O Bullying é outro problema relacionado com o descaso do aluno em relação aos estudos. Agora, vou bancar o papel do advogado do Diabo e defender o aluno para mostrar que a escola também precisa mudar para se tornar agradável. Certa vez, eu tive aula com um excelente professor de matemática. Como trabalhava em colégio particular, o sujeito ganhava razoavelmente bem. Sempre vinha para a escola com bicicleta e um dia, perguntei o porquê dele não comprar um carro. O meu mestre mencionou que através de um cálculo chamado “juro composto”, ele descobriu que dentro de uns 2 meses, as prestações iriam aumentar e não valeria a pena. Ter carro não é nada barato. Ele só iria usá-lo para ir da casa até a escola e ia gastar uma fortuna com prestações, impostos e manutenção. E determinar se a compra é viável ou não pode ser feito através do “juro composto,” uma equação bem simplesinha. O pior mesmo foi que eu tinha tirando uma boa nota sobre esse tema e não conseguia nem enxergar aquelas equações como forma de ganhar e economizar dinheiro. Dê 1 milhão de dólares para a pessoa que tirou o primeiro lugar no vestibular. Será que ele vai saber administrar tudo isso? Pergunte, por exemplo, para qualquer estudante bom em biologia se ele sabe o porquê dele precisar estudar o que é uma mitose que é um importante tema da biologia.

Estudante é assim mesmo. Sabe tudo na hora da prova e esquece de tudo depois. Se nem bons estudantes conseguem imaginar a relação entre estudo e prática, é lógico que a escola vira um local chato para se freqüentar. Não se prepara o aluno para o mercado de trabalho. Aqui no nosso país, ser “nerd” não é sinônimo de “futuro promissor.” Diploma não é garantia de sucesso profissional. Agora, ficou fácil de entender o porquê de o brasileiro ser visto como povo sem cultura, manipulado pela televisão, preguiçoso, acomodado e inimigo do meio ambiente. A resposta para o nosso dilema é a educação integral. Imaginem, por exemplo, que bom seria se um estudante, depois de permanecer uma manhã intera estudando, ficasse a tarde toda também, até a noite na escola. Ele poderia freqüentar aulas de reforço para tirar as dúvidas ou algum curso técnico. Seria bárbaro um curso técnico de matemática financeira onde o estudante aprenderia como usar a matemática para faturar. Equações, juros simples, juros compostos, investimento, gráfico e porcentagem seriam temas a serem tratados nas aulas. Ou seja, os cursos técnicos serviram para que a aluno aprendesse uma profissão. A trigonometria e a geometria analítica seriam temas para serem ensinados num curso para pedreiros.

Cursos para os amantes da informática trabalhariam com números complexos. O curso técnico seria importante para mostrar, na prática, a função dos conteúdos aprendidos na escola. Nas aulas de filosofia, por exemplo, o professor deveria ensinar como paquerar, fazer amigos e conservar a auto-estima. Isso mesmo! Uma sociedade crítica, próspera, com vontade de crescer e com uma perfeita saúde mental seria uma conseqüência natural da adoção dessa proposta. Um aperto no coração me aflige quando vejo adultos inseguros, solitários, fracassados, infelizes e sem nenhuma perspectiva de crescer emocionalmente e profissionalmente. Isso deve mudar! Crescer profissionalmente, ganhar dinheiro, como ter uma profissão e administrar o dinheiro deveriam ser coisas aprendidas desde cedo. Uma das funções a escola é fazer com que o aluno queria crescer como profissional. Um aluno permanecendo um dia inteiro na escola aprendendo nos cursos técnicos ou em aulas de reforço jamais correria o risco de se misturar com gangues, drogas ou péssimas influências. Provavelmente, os índices de criminalidade iriam diminuir. As pessoas não deixariam que a televisão tomasse conta de suas vidas. Com a educação integral e mostrando temas realmente interessantes, as pessoas se tornariam consumidores críticos, dispensando o consumismo desnecessário e preferindo a mercadoria produzida pelas empresas que se preocupam com o meio ambiente como aquelas que preferem reciclar e reutilizar ao invés de buscar novos recursos naturais. O ideal não é parar com o crescimento econômico ou a propaganda.

Precisamos de um novo tipo de consumidor, um que seja mais atento e crítico. Essa é a revolução cultural que o meio ambiente precisa e ela vai começar quando a escola se tornar interessante. Afinal, a produção cultural começa na escola. O leitor que estiver lendo esse texto até pode estar se perguntando “e quem não quiser freqüentar os cursos técnicos ou as aulas de reforço? Será que não haverá muito conteúdo para ser estudado?” Nesse caso, há a oficina de educação artística. São locais onde o estudante tem a oportunidade de desenvolver atividades alternativas como esportes, poesia, cinema, pintura e teatro. Um estudante poderia optar por freqüentar uma escolinha de futebol, ou de basquete, ou aprender a escrever poesia, ou técnicas de como escrever um roteiro de cinema, ou como atuar, perder a vergonha perante uma platéia ou técnicas de pintura seriam ótimas alternativas. Isso seria outra forma de semear a revolução cultural.

Garotos aprendendo a desenhar mangás (revistinha japonesa) ou revistinhas em quadrinhos... Meninas aprendendo a escrever poesia, romance ou costurar... Estudante se interessando em escrever roteiros para cinemas. A escola precisa ser um local gostoso para freqüentar. Claro que só aluno com notas boas poderá freqüentar os cursos técnicos ou as tais oficinas de educação artística. Quem não quiser estudar em aula de reforço ou nos cursos técnicos, poderão ser se divertir nas oficinas de educação artística. O ideal é não permanecer parado. É importante deixar as coisas bem claras. Os cursos técnicos servem como garantia de emprego. Quem quer trabalhar só mais tarde, na época da faculdade, pode optar pelas outras atividades. Já as oficinas de educação artística servem como garantia de diversão. Ninguém é obrigado a se tornar um “Michael Jackson” depois de freqüentar algumas aulas de dança. E não há ninguém se tornando um “Ronaldinho Fenômeno” graças à escolinha de futebol e assim por diante.

Obrigação é diferente de diversão. Mesmo assim, é inevitável que certos alunos enxerguem a educação artística como um “ganha-pão.” Por exemplo, o estudante interessado em vender livros de poesia ou o em vender revistinha em quadrinhos produzida dentro da sala de aula. É preciso que o estudante decida se vai querer ganhar dinheiro com a educação artística ou só quer se divertir. Não podemos fazer com que nossas crianças virem “mini-adultos estressados.” Empresas e a iniciativa privada teriam papel importante nisso tudo. Ou seja, seriam responsáveis por financiar, pagar e contratar bons profissionais, professores e artistas. A preocupação em auxiliar a escola em ser um bom local para ser freqüentado seria uma ótima forma de fazer propaganda.

O governo também deveria financiar esse tipo de proposta. E não adianta falar que a prefeitura não tem dinheiro. Se parassem de roubar, o dinheiro existiria aos montes.

Resumindo, criança precisa ficar o dia inteiro na escola e só voltar à noite. E sempre vai haver aquele crítico que acaba reclamando da minha proposta. Ora, será que tudo não ficará demais para o estudante? Imagine como seria difícil administrar o tempo para estudar na aula “normal”, na aula de reforço, na oficina de educação artística e no curso técnico. Para evitar que a agenda do estudante fique “sobrecarregada”, nada melhor do que mudar o que é ensinado na aula. Aprender menos conteúdo e somente o básico para que o sobre mais tempo para o estudante. Parece polêmico? Soa estranho? Nem tanto.

Antigamente, os professores bombardeavam o aluno com informações. O pobre coitado era obrigado a decorar nomes de enzimas, organelas, fórmulas matemáticas, substâncias químicas, conceitos filosóficos e um punhado de outras informações. E tudo isso ensinado em um curtíssimo espaço de tempo. Para quê? Para sobreviver ao massacre chamado “vestibular.” Tudo inútil. O que importa era passar de ano, passar no vestibular e só. Aluno só sabia resolver equações trigonométricas na hora da prova e nem passava pela cabeça dele, por exemplo, que essas fórmulas poderiam ajudá-lo na hora de construir uma casa. Aprendia-se muito e se esquecia na mesma proporção.

Uns anos atrás, eu amava ecologia. Mesmo assim, não conseguia entender qual era a profissão onde era exigido que eu soubesse coisas estranhas como teias alimentares, cadeias alimentares, consumidores e produtores. Quando eu perguntava para o meu professor, por exemplo, onde eu ia usar isso, ele dizia “no vestibular.” Felizmente, o vestibular foi extinto para fazer com que os colégios parem de massacrar o estudante com tantas e tantas informações. Afinal, quem quiser se aprofundar, que faça faculdade.

Estudar menos. Aprender mais. Formar cidadãos críticos, conscientes e consumidores que saibam se libertar da ilusão chamada “mídia” para frear o consumo e desse modo, evitar que mais e mais recursos naturais sejam extinguidos. A revolução cultural começa na escola. Ponto final. No próximo texto, responderei mais críticas feitas contra meu blog.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Vôo do Dragão.





Para o leitor desavisado, o texto de hoje pode causar certa estranheza. Por isso, uma explicação é necessária. O blog serve para divulgar dois assuntos. Um deles é a educação ambiental. O outro é a minha doença, ou melhor, o quanto estou melhor, o meu progresso mental e espiritual, afinal, é a minha mente que está adoecida. Sofro da bipolaridade. Meus sentimentos possuem um significado ambíguo. Por dessa doença psíquica, fico alegre, triste, raivoso ou me sentindo um super-homem sem motivo aparente. Nem eu consigo entender o porquê das minhas ações. Algumas vezes, sou gentil. Outras vezes, sou estúpido. Meus sentimentos não são conduzidos pela racionalidade. É fruto do meu transtorno. E isso atrapalha (e muito) meu relacionamento com as pessoas. Certa vez, eu amei uma menina. E estava amando de uma maneira profunda, como se fosse a última vez! Ela, ignorante quando o assunto era sobre paranóias, sofrimentos psíquicos e demônios internos, não conseguia compreender o porquê do meu estranho comportamento. Como um homem pode chorar feito um louco varrido e rir no momento seguinte? As pessoas cobram a coerência uma das outras. Ou você é desse jeito ou você é de outro. Meus sentimentos não eram coerentes.

Brigávamos feito cão e gato. No instante seguinte, estávamos bem e algum tempo depois, um ignorava o outro. O tempo foi passando, cada um trilhou o seu caminho e mais nada aconteceu. Não guardo mais rancor dela. Apenas gratidão. Sim! Sou grato por ela ter me jogado a verdade na cara quando eu mais precisava. Espero que ela seja feliz ao lado de outra pessoa... Mas nunca esquecerei da lição que ela me ensinou e dos golpes que ela dava em meu orgulho e na minha falsa modéstia. Se o amor pode virar ódio, o que dizer do ódio que se transforma em gratidão sincera? Mudei muito por causa dela. É da raiva, da mágoa, do rancor e da tristeza que floresce a mais bela flor do amor.

É o sangue do canalha que flui por dentro do coração do herói apaixonado. Essa é a grande ironia do universo. Por isso, resolvi fazer faculdade de Gestão Ambiental. Ela transformou minha vida. Agora, como prova de gratidão a ela, quero transformar outras vidas. É preciso se perder em nome de uma grande causa para se encontrar! Esta é a verdadeira felicidade. Já estava escrito nas estrelas, desde o início dos tempos, que um trágico fim aguardava a nossa união. Eu, amaldiçoado e ao mesmo tempo, abençoado com o signo do Sagitário, encontrei meu inferno astral nessa menina, que por sua vez, era Escorpião. O veneno do escorpião corrompeu a minha alma... E mesmo sendo um veneno, não deixa de ser remédio. E foi esse remédio que me curou. Se por um lado, o sentimento transformou-se em tragédia e em desunião por causa da força dos signos, por outro, ganhei um motivo pelo qual viver, sonhar e lutar. Por isso, ser Sagitário são maldição e benção. Esse ano sorrirá para a minha sorte. Porque esse é o ano do Dragão, o meu ano. Bom, para falar a verdade, serei eu que construirei a minha própria sorte e buscarei minhas bênçãos. Por isso, esse ano é o do Dragão, o ano em que ele alçará vôo pelos cosmos e pelo caminho das estrelas. E vôo dele será impulsionado pela minha esperança e pela minha persistência...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O fim do Nosso Mundo!

A verdade incontestável é que os sinos do Apocalipse já estão badalando. A melodia que anuncia o fim dos velhos tempos já ecoa por todos os cantos. O nosso velho mundo irá morrer. Isso é ótimo! E no lugar dele, uma nova civilização será erguida. A miséria e a falta de esperança serão apenas lembranças já sepultadas. O fantasma Malthusiano da fome será exorcizado. A guerra, a peste, a falta de perspectiva, o desrespeito nosso em relação ao meio ambiente, o preconceito, a pobreza e a inversão dos valores darão lugar ao novo mundo, onde há abundância para todos. Alegrai-vos! Um fim se aproxima! Um novo caminho precisa ser trilhado! Temos que mudar e é já! E então, vamos começar?

Já ouviu falar em “déficit ambiental”? Os países mais ricos são aqueles com o maior déficit ambiental. Ele é inversamente proporcional ao lucro. O que significa isso? Uma pergunta bem idiota pode nos ajudar a compreender tudo. Quem compra mais? Um rico ou um pobre? Partindo desse raciocínio, entendemos o porquê dos países ricos consumirem mais. Combustíveis fósseis, madeira, água, alimentos, cereais, grãos e outros recursos dos países pobres são consumidos somente pelos países desenvolvidos.

Como provar a afirmação acima? Ora, as inovações e tecnologias apresentadas pelas sociedades mais desenvolvidas só existem graças aos recursos naturais dos povos em desenvolvimento. Por causa do crescimento econômico, a natureza é sacrificada. E não é só isso! Em nome do luxo e do desperdício de alguns, a maioria sofre. O planeta é capaz de suprir todas as necessidades da humanidade. O problema é que apenas uma minúscula parcela da nossa espécie pode usufruir de tudo isso. Dessa forma, a qualidade ambiental dos países emergentes decresce, não permitindo que eles saiam dessa condição. A miséria, a pobreza, a fome, a poluição, a decrescente qualidade de vida e a eterna condição de subdesenvolvimento são conseqüências do nosso relacionamento com a natureza. Por mais que haja progresso econômico e tecnológico para poucos, a maioria está fadada a uma péssima qualidade de vida. O pior mesmo é que mesmo em países desenvolvidos, problemas sociais como pobreza, desemprego e a violência afetam uma grande parte da população. Nossa cultura e filosofia estão baseadas em duas coisas. De um lado, as empresas precisam lucrar e do outro, as pessoas precisam comprar. Iludidos pelo consumismo, queremos o carro do ano, por exemplo, para obter “status social”. A marca das nossas roupas e sapatos define o quão importante somos e quem somos. A conta bancária define se a pessoa é uma “vencedora” ou uma “perdedora”. O mesmo vale para o diploma, profissão, sobrenome e etc. O preconceito, racismo, falta de cultura, a ignorância, a superficialidade, o vazio espiritual e a ausência de valores éticos são reflexos da crise ambiental e do quanto somos influenciados pelas “verdades” da televisão e da mídia. Meio ambiente é tudo. Ponto final. Todos os problemas da humanidade estão enraizados no modo como nós tratamos a mãe Terra.

O desenvolvimento sustentado é a saída para tudo isso. O que precisamos é abalar e derrubar os alicerces da nossa cultura consumista e da filosofia egoístas. Uma revolução cultural e a luta pela causa ambiental são necessárias para que haja um amanhã.

Tecnologias, soluções, ciências, conhecimentos e técnicas não faltam para isso. O que precisamos? De fé! Pode até parecer baboseira filosófica e pseudo-psicologia, mas não há outro jeito. Soluções para a problemática do equilíbrio ecológico existem aos montes, como os engenheiros preocupados em erguer casas e edifícios em locais adequados, ao invés de invadir ecossistemas como florestas, montes e encostas e transforma-los em selvas de concretos. Com a área “verde” protegida, os poluentes gasosos como o gás carbônico expelido pelas chaminés e canos de escape dos carros é capturado pelas plantas dos ecossistemas preservados. Assim, todo o ar de uma cidade fica limpo por causa da preocupação de um engenheiro em não cortar árvores para construir uma casa. Embalagens biodegradáveis confeccionadas por químicos, engenheiros químicos e bioquímicos evitam o acúmulo de lixo. Em outras palavras, você pode comprar um pãozinho sem nenhuma preocupação, afinal, a sacola que irá embalá-lo é constituída de material que não agridem a natureza. Empresários preocupados com a questão da logística reversa, ou seja, a reciclagem, lucram e ao mesmo tempo, economizam recursos naturais, tempo e dinheiro. Físicos e matemáticos tem muito que contribuir com a confecção de máquinas, caldeiras, motores e equipamentos que consomem menos energia térmica e elétrica. O interessante é preservar o meio ambiente sem abrir mão do conforto. É o tal do crescimento sustentável. As conseqüências são todas benéficas. Uma natureza preservada significa aumento na qualidade de vida. O que importa mesmo é ensinar para as pessoas que a educação ambiental é uma responsabilidade de todos. O “como preservar o verde” deveria ser tema de todas as faculdades, cursos técnicos e superiores. Afinal, todas as ciências e profissões têm como contribuir para o mundo. Aprender o um pouquinho do básico da ecologia não faz mal para ninguém! Somos todos importantes e temos capacidade de melhorar o mundo. É preciso que a qualidade de vida, geração de empregos, produção, consumo inteligente, a consciência crítica, a felicidade das pessoas e o bem-estar da natureza acompanhem o crescimento econômico. É fundamental mencionar que o desenvolvimento sustentável não é nenhuma política ou idéia. Há políticos que defendem isso com unhas e dentes. E há aqueles políticos que ainda estão crendo que a preservação ambiental envolve apenas reciclagem e não cortar árvores.

Portanto, graças ao “analfabetismo ambiental”, sempre haverá grupos e políticos desacreditando no desenvolvimento sustentável. Aqui no meu blog, não defendo aquele ou esse político. E que fique bem claro a minha posição neutra quando a classe política.

Defendo apenas a essência da ecologia. Confio apenas no potencial das pessoas. Meu escrito no blog é a única forma encontrada por mim para divulgar o que é a educação ambiental. São muitos aqueles que fazem o mesmo. Portanto, quanto mais ações parecidas melhor. Quero que isso seja adotado por todos.



Viva a ecologia!

Viva a sociedade alternativa!

Viva um mundo melhor!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pena de Morte.




O que preservar a natureza tem a ver com o as altas taxas de crimes do Brasil?


“Não vou passar por aquela rua durante a rua porque tenho medo de ser assaltado. Sempre tem um ou outro que fuma maconha naquela ruazinha durante a noite.”

Bom, provavelmente, você já deve ter pensando coisas desse gênero quando passou por alguma rua deserta no meio da noite e viu algum grupinho de adolescentes fumando uns baseados. Certo?
Ruas próximas de danceterias, praças e parques é o “ponto de encontro” de gangues e arruaceiros. Concorda?


Matar toda essa gente seria uma solução? Jogar uma bomba nuclear nas favelas é uma boa? Os defensores da pena de morte estão com a razão? Punir, torturar e matar é melhor que evitar a ocorrência de um crime?


O que o tráfico de drogas, gangues, drogados, arruaceiros tem a ver com o efeito estufa, poluição, degradação ambiental e extinção da fauna e da flora?


Para entender essa relação, faça um exercício simples. Durante o dia, conte quantos carros passam pela rua e quantos pedestres transitam pela calçada. Não é difícil de perceber que há muitos mais carros do que gente andando pela rua. Afinal, brasileiro adora carro, principalmente nas grandes cidades, onde o crime acontece. Além disso, as grandes cidades enfrentam o problema do crescimento populacional. Há tanta gente morando naquela cidade que não há mais espaço. Portanto, aparecem as favelas.

Chove um bocado e todo o morro desmorona. Vidas são ceifadas pela força da natureza. Construir casas em terreno irregular é um perigo, além de destruir o “verde” da cidade. Árvores e a cobertura vegetal dão espaço para a favela. Coisas assim acontecem com São Paulo e Rio de Janeiro. População aumentando é a coisa que relaciona crimes e a degradação ambiental. Estranho? Já vamos entender.


Primeiro, temos que entender porque a população cresce tanto. As pessoas das áreas mais pobres e das áreas rurais enxergam a cidade como a terra das oportunidades.

Mais pessoas significa mais carros, mais produção de lixo e mais consumo. Mais carros significa mais acidentes automobilísticos, mais poluição e stress. Não adianta construir mais estradas se o número de veículos cresce na mesma proporção. A qualidade ambiental vai decaindo. Ecossistemas naturais são destruídos para dar espaço para as favelas, estradas e casas. Sem o ecossistema, muitas espécies de bichos e plantas caminham para a extinção. O pior é que a cidade não tem condições de gerar empregos suficientes para tanta gente. Então, a taxa de desemprego e miséria cresce de maneira absurda! Vamos pensar em soluções?


E se criássemos mais espaços para que as pessoas possam caminhar? Se mais pessoas trocassem o carro pela caminhada na hora de ir ao trabalho, escola, faculdade e etc, o número de carros circulando ia diminuir. Assim como a poluição e os acidentes automobilísticos.

Já reparou que as boas escolas, boas faculdades, creches, cinemas, opções de lazer, hospitais e outras coisas importantes para as pessoas estão apenas nas grandes cidades?

Se os serviços essenciais estivessem mais próximos das pessoas, seria mais fácil ir andando até lá. Por isso, investir nas cidades pobres e áreas rurais é fundamental para evitar que as pessoas troquem de cidade. Viver no campo nunca mais seria sinônimo de atraso!

Com mais pessoas circulando pelas ruas, a cidade se tornaria mais segura. Haveria menos prostitutas, menos favelas, menos carros, menos barulho, menos poluição, menos delinqüentes e o tráfico de drogas sofreria um duro golpe!
Resumindo, cidade planejada é aquela onde os serviços essenciais como educação, saúde, trabalho, emprego e lazer estão próximos das pessoas. Diferente do que acontecem com regiões rurais, favelas e demais áreas pobres, onde o governo não dá a MÍNIMA.
Violência, tráfico de drogas, acidentes no trânsito, uma televisão que só fala em desgraça, surgimento de favelas e o desemprego são sinas que a natureza está sendo maltratada!
Quer um conselho?


Político bom é aquele que sabe tratar bem o meio ambiente.
Na Roma antiga, os governantes eram considerados bons pelo meio como eles administravam os recursos hídricos da cidade...
E você pensou que educação ambiental era só reciclagem?

Pois é... Educação ambiental é muito mais do que isso. Ambientalista de verdade é aquele que se preocupa com o crescimento da economia e a qualidada de vida das pessoas, sem esquecer da parte ambiental.
O que é ser feliz num mundo tão cruel?

Por que as pessoas estão cada vez piores, mais infelizes e deprimidas?

Por que a depressão é considerada o mal do século?

O que isso tem a ver com meio ambiente?

Esse texto tem a dura missão de encontrar a resposta para os questionamentos de cima.


       Tem notado como as coisas andam difíceis? Ligue a televisão na hora do jornal e sempre aparece alguma notícia relacionada com assassinato, crime, estupro, acidentes automobilísticos, tráfico de drogas ou violência. O mesmo serve para as notícias no jornal, rádio e etc. E ao mesmo tempo, nós esquecemos de dar "bom dia" ao nosso vizinho, nem mais nos lembramos de sermos educados, cordiais, conversamos mais com um colega no orkut do que com as pessoas de carne e osso, estamos cada vez mais distantes, estressados e magoados. O pior de tudo é que fazemos tudo isso sem querer. Afinal, fazemos isso porque estamos nervosos e a nossa raiva nunca passa. O que acontece é que estamos sofrendo da "síndrome da cidade grande." Ou seja, somos vítimas de medos, fobias, infelicidades e tristezas. A taxa de suicídio só cresce com o passar do tempo. Os autores e escritores ganham fortunas por escrever livros de auto-ajuda. Certa vez, uma médica tinha me dito que seria melhor colocar remédios e calmantes em cada caixas de água do mundo. Assim, talvez, resolveríamos isso tudo. Claro que não concordei com ela. Afinal, por que estamos cada vez mais tristes? Já sabemos que é isso que nos faz agir de uma maneira irracional e continuamos apertando nessa tecla. Amizades são jogadas fora, casamentos são destruídos, lares e famílias inteiras sofrem. Por que você acha, por exemplo, que é tão difícil largar o vício? Tem gente que fuma maconha para poder escapar da própria realidade, ao menos, por algumas horas. Ou você acredita que pessoas nascem já propensas a mergulhar no vício? Pergunte a qualquer um que já teve problemas com drogas.
Vivemos assim, sem saber o que fazer da vida, sem nenhum futuro ou perspectiva. Nem mais vivemos, apenas existimos.

E agora? Tem solução?

Tem! Pode confiar!
Quem tem mais chances de "pegar" a meninada na balada? Não é aquele sujeito com carro? Aquela atriz importante daquela novela famosa vai posar pelada na revista por quê? Não é para ficar mais famosa? Quantos "cantores" ganham horrores só por terem um rostinho bonito? Lembra daquela garota popular na escola só porque sempre aparece com roupas bonitas? E o que falar daquele político que rouba apenas para poder viajar ao exterior, praticar o nepotismo e viver no luxo e no desperdício? Nossa sociedade está cada vez mais fútil, arrogante, iludida, preconceituosa e superficial. Valorizamos o "ter" ao invés do "ser." Garis, empregados e diaristas, por exemplo, são taxados de fracassados e ignorantes. E tem gente que acusa esse pessoal de não ter ambição suficiente e de não ter estudado, além de colocar o fracasso econômico do nosso país nas costas desses coitados! O que precisamos é adotar uma nova filosofia de vida.


   Sonho com o amanhã, onde as pessoas buscam a felicidade quando praticam o bem. É lógico que dinheiro traz felicidade. Quem não gosta de ganhar dinheiro? O que importa é saber que dinheiro não é tudo. Você precisa entender que é possível conquistar um grande amor numa festa sem precisar de um carro para impressionar todo mundo. Uma amizade sincera é feita através de pequenas ações. Quem acredita que dinheiro traz amizades está enganado. Donos de empresas não são os únicos responsáveis pelo funcionamento desse país. Trabalhadores, empregados, garis, diaristas e os chamados "peões de fábricas" também são. E não há nada de errado em ser honesto, em não querer seguir a filosofia consumista dessa sociedade e assim por diante.


  As opções de compra são tantas... A propaganda, a internet e a televisão dominam as nossas vidas. Estamos cada vez mais parecidos. Usamos as mesmas roupas por causa da marca, ouvimos as mesmas músicas, falamos as mesmas gírias e até agimos de modo parecido. Queremos ser como as celebridades, atores, atrizes e modelos. A mídia controla nossa vida.

Ser livre é ser feliz. Seja você mesmo. Pense e reflita sobre a sua vida.

Procure ser cordial, educado e transparente. Faça a diferença. Respeite para ser respeitado. Perdoe, não guarde rancor. Não compre um carro para conquistar a menina dos seus sonhos. Não fume maconha para poder se sentir aceito. Saiba que o dinheiro que você ganha te trará felicidade... Só que ele não te fará mais ou menos amado ou importante.

Bom, chega de bancar o filósofo. Vamos falar o que isso tem a ver com o meio ambiente.

A sociedade está cada vez mais comprando. O meio ambiente está cada vez mais agredido. O carrão que o garoto comprou para "pegar" a menina vai poluir o meio ambiente. Para produzir as roupas que a garota vai usar para ser popular, muitos recursos naturais foram gastos. A sacola plástica que você usou para comprar o pãozinho da padaria vai poluir o meio ambiente. Várias árvores foram derrubadas para produzir o papel que você usa. O importante é entender que compra equivale à produção de lixo e de poluentes. E do jeito que compramos desesperadamente, o planeta será destruído em pouco tempo. As empresas estão nem um pouco preocupadas com a preservação ambiental. Afinal de contas, o que importa é vender. Recursos naturais são consumidos de um modo irracional por que não sabemos como sair dessa ilusão chamada “propaganda”.

Reciclar é preciso.

Usar materiais biodegradáveis é uma ótima alternativa.

O que interessa não é parar de comprar. A listinha de coisas acima são soluções para conciliar o “comprar” com o preservar. Lógico que existem muito mais coisas. Tecnologia é o que não falta para salvar o mundo. O interessante é fazer com que as pessoas adotem uma nova filosofia de vida. Precisamos de consumidores críticos, pessoas inteligentes e responsáveis.

Agora, você entende que não adianta ficar pelado, no meio da rua, como uma forma de protesto para fazer com que a poluição pare? Mostar o que você tem no meio das pernas não vai adiantar NADA!
Aqueles que mais falam são aqueles que pouco fazem. Mude o seu estilo de vida. Seja crítico.
E você acha que isso é ensinado na escola? As pessoas, no máximo, aprendem que preservar é reciclar e não derrubar árvores.
Isso é errado! A escola deveria ensinar coisas que discutimos no meu blog, por exemplo.
Adotar uma nova postura diante do mundo é preciso e educar as futuras gerações é uma boa forma de começar isso tudo.
Trocando em miúdos, o ser humano está destruindo o planeta. Depressão, desonestidade, doenças, mágoas, a pobreza espiritual, pessoas "podres por dentro", gente falsa, a valorização da aparência, dos bens de consumo e da riqueza são sinais disso. Nossa crise de valores é algo surgido da crise ambiental mundial.

Grandes empresas, poderosas corporações e governos têm um papel fundamental nisso. E é claro que nós também temos.


Queria ter talento para ser professor. Mas... Faço o que posso no meu blog.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Minha deficiência, minha luta.

"Nós devemos ser a revolução que queremos ver no mundo."
Mahatma Gandhi




Não adianta ficar apenas criticando o mundo. Esse espaço do blog é destinado a informar você, leitor, sobre o quanto eu cresci e melhorei como pessoa. Sou vítima de uma doença chamada transtorno bipolar de humor. Conheço histórias de pessoas que se matam por causa disso. O suicídio é o único caminho para resolver os problemas que aparecem?
Não. Por isso, narro a minha caminhada em busca da cura. A pessoa já nasce com essa doença.

Eu tenho uma severa deficiência. Não tenho controle nenhum. Vou explicar:


De vez em quando, sou a pessoa mais rude, antipática, grosseira e vingativa que já pisou na terra. Quero brigar com todo mundo. Choro sem motivo. Acredito que todas as minhas amizades são falsas, elogios são críticas camufladas e assim por diante. Uma vez, fui suspenso por alguns dias do colégio por ter atacado um colega. Ao ouvir a palavra "viado", respondi com meus punhos. Fui ignorante, bruto e infantil. Quando estou assim, permaneço quieto, sem falar com ninguém, olhando com cara feia para todo mundo. Um "cala a boca" é a resposta que qualquer um ouviria da minha parte se cometesse o erro de abrir a boca. Qualquer crítica já me tira do sério. E sou assim mesmo, bem "pavio curto" e nervosinho. A tristeza no meu olhar, a forma desanimada como falo, a expressão no meu rosto e meu jeito de agir são simples detalhes... E são esses detalhes que fazem com que as pessoas pensem duas vezes antes de vir falar comigo. Perdi amizades e namoradas dessa forma. É como se eu gritasse "eu tenho uma auto-estima estraçalhada" sem perceber.   


A tristeza me pega desprevenido e assim, desejo desistir de tudo. Não vejo graça na minha faculdade, nas minhas idéias e nada mais. Só quero morrer...


E de repente, meu humor muda bruscamente! Viro a pessoa mais querida, educada, gentil, e cordial de todas! E isso acontece sem motivo aparente. Estranho? Eu já acho trágico. Tem gente que me acusa de usar máscara e de ser falso. Elas não entendem como uma pessoa pode ser feliz, autência, verdadeira, amiga e educada num dia e tão diferente num outro. Sou um misto de emoções, alegrias exageradas e mágoas irracionais.



Tenho desafetos. Tenho amigos. Tenho a vontade de querer ajudar e fazer a diferença pelo mundo! E tenho minha doença... Com a escrita, tento afugentar meus medos e meus demônios interiores. Escrever é a minha terapia. Cada tecla apertada é um passo na caminhada em direção da cura. Com muita força de vontade, vou tentar evoluir espiritualmente e superar minha deficiência, mesmo que tenha que crescer aos poucos. Fiz uma promessa. E você, leitor, é a testemunha.



Duro feito cimento.

Assim é meu coração
sem sentimento.
Transtorno de emoção
é a temática escolhida
para ser transferida
nas linhas do meu verso.
Sendo assim frio e perverso,
não é fácil conviver com minha rudeza,
tenha certeza.
A sombra da tristeza me encobre.
Bipolar descobre
a luz brotando no fim do horizonte.
A esperança é uma fonte
que não se esgota.
Tem gente que se importa
com a moléstia dessa espécie de loucos,
tão loucos quanto poucos
e tão normais quanto o restante.
Por mais distante
que possa parecer a realidade do transtornado,
ele merece ser ajudado.
Compreender nosso suplício
são ossos do ofício.
Não se pode combater a doença, o vício,
com um quarto num hospício,
muitas pílulas para se dar com o pé,
a falta de fé
calmantes, injeções e uma seringa.
A força interior é o nosso coringa,
nossa carta escondida.
A doença entendida
já é o suficiente
para ajudar o paciente.